Com Rui Rio por convicção

Rui Rio sabe que nunca terá tréguas, mas não deixa de constituir um espetáculo triste quando alguns militantes, unicamente movidos por uma sede de poder desmesurada ou por projetos de ambição exclusivamente pessoais, ou dos seus inner circles, são incapazes de aceitarem as regras democráticas do Partido. 

"Não há nenhum voto que tenha entrado na urna que não tenha sido por convicção"

Rui Rio, 12 de Janeiro de 2020

Na declaração que fez após a divulgação dos resultados da primeira volta das eleições diretas do PSD, Rui Rio falou, como sempre, de uma forma frontal, clara e certeira: cada militante que votou em si fê-lo por convicção. Cada militante sabe com o que pode contar quando vota em Rui Rio. Não há promessas de lugares ou negociação de favores. Há apenas a confiança num político ímpar, num estadista. 

Rui Rio, de quem sou ou estou sua vice-presidente, é um político diferente do que estávamos habituados. É um político sério que rompe com os conceitos da política ora dissecada por comentadores, ora analisada por treinadores de bancada. Rui Rio é um homem que procura, diante das adversidades, seguir uma linha de rumo para o PSD. E fá-lo de acordo com uma personalidade que os portugueses cada vez mais reconhecem e admiram. Não tenham dúvidas: Rui Rio prima por uma coragem hercúlea, por uma energia atraente e por uma capacidade rara de superar obstáculos. Irá até ao fim do mundo para libertar o PSD de vícios e atacar poderes instalados.

O PSD é dos militantes. O PSD tem distritais e secções, mas o PSD é de todos os militantes. Os dirigentes são militantes com uma responsabilidade acrescida, mas não os únicos responsáveis pelos destinos do Partido. É preferível um universo de 40 mil militantes, onde cada um decide por si, do que cadernos insuflados com milhares de militantes cujas quotas eram compradas por sindicatos de votos. Os dois adversários que perderam na primeira volta podem, desde já, reconhecer esse avanço que decorre destas eleições diretas, pois esta será a eleição mais transparente que o PSD conheceu entre 2006 e 2020.

 

A primeira volta mostrou um PSD mobilizado como nunca se verificou numas diretas. Votaram quase 80 por cento dos militantes em condições de o fazer. Depois de sábado, caberá a cada Isabel militante ajudar o presidente eleito a fazer oposição ao Partido Socialista e não a fazer oposição ao líder do PSD. Há dois anos, ainda mal a atual direção acabava de tomar posse no 37.º Congresso em Lisboa, e já um coro de vozes fazia questão de atacar o presidente eleito. Foi a primeira manifestação de assalto ao poder, que se prolongou com a tentativa de golpe de Estado de janeiro de 2019.

 

Rui Rio sabe que nunca terá tréguas, mas não deixa de constituir um espetáculo triste quando alguns militantes, unicamente movidos por uma sede de poder desmesurada ou por projetos de ambição exclusivamente pessoais, ou dos seus inner circles, são incapazes de aceitarem as regras democráticas do Partido. A crítica faz-se internamente e há espaços onde ela pode ser feita. A legitimidade começa no voto, mas a autoridade prova-se no respeito dos resultados eleitorais internos. O pluralismo não justifica a instabilidade permanente que alguns tentam fomentar. O PSD não sobreviverá a esta insanidade fratricida. Rui Rio é o único candidato capaz de levar o PSD ao caminho das vitórias eleitorais. Um PSD que recupera a confiança na classe média. Um PSD que prepara o desafio autárquico de 2021, que traz uma onda de mudança em muitas cidades. Um PSD que não pode deixar parar o Conselho Estratégico Nacional (CEN), a maior lufada de ar fresco da reflexão e debate de ideias alguma vez visto no PSD. Só um PSD que pensa na raiz dos problemas e desenvolve respostas setoriais pode ter sucesso. Como podem alguns afirmar que não foram apresentadas propostas, quando a maioria das quais até fizeram parte do programa eleitoral levado às legislativas, tão elogiado por personalidades, algumas alheias ao PSD?

"Se queremos ganhar as eleições, é fundamentalmente com os votos dos portugueses", disse também Rui Rio na madrugada de 12 de janeiro de 2020. Há, de facto, uma alternativa às políticas socialistas, à degradação da qualidade de vida dos Portugueses, à estagnação da economia, ao afastamento da União Europeia, à falência do Serviço Nacional de Saúde, à asfixia fiscal, ao descrédito do sistema político, à desacreditação do funcionamento dos tribunais e ao esvaziamento de oportunidades para as gerações mais novas. Essa alternativa tem um maratonista de fundo que é Rui Rio.

Rui Rio tem um passado e, sobretudo, prepara-nos para ser o futuro primeiro-ministro, pois com ele o PSD só existe para servir Portugal.