UGT. Carlos Silva afasta recandidatura

Carlos Silva, que assumiu a liderança da central sindical numa primeira eleição, em 2013, e se recandidatou em 2017, justificou a decisão de não avançar para um terceiro mandato com o desgaste e com a falta de apoio. 

O atual secretário-geral da UGT, Carlos Silva, afastou a hipótese de avançar para uma nova candidatura, alegando que o “desgaste” que tem sido alvo foi “tremendo” e é visto como força de bloqueio, sendo necessário fazer “todos os esforços” para preparar um candidato para 2021. 

As declarações foram feitas em entrevista ao Porto Canal. 

Carlos Silva, que assumiu a liderança da central sindical numa primeira eleição, em 2013, e se recandidatou em 2017, justificou a decisão de não avançar para um terceiro mandato com o desgaste e com a falta de apoio que sente dentro do PS para tal.

"O desgaste tem sido tremendo. Sinto que hoje, mesmo ao nível do PS, não tenho o necessário apoio, nem a necessária compreensão para me poder recandidatar. Não vale a pena continuar a chover no molhado", afirmou, para sublinhar que sente que é visto como "uma força de bloqueio", pelo que não pretende continuar.