Viu criança morta na floresta quando era pequena e esperou quase 50 anos para dizer à polícia

Braverman entrou em contacto com a polícia, que ouviu o seu testemunho e está a investigar.

Uma mulher contactou a polícia, depois de se lembrar de ter visto uma criança morta na floresta quando era pequena, há quase 50 anos, nos Estados Unidos.

The acordo com o The Journal News, Elizabeth Braverman, que vive em Washington, entrou em contacto com a polícia de Stony Point, Nova Iorque, em setembro, para relatar que tinha visto o que lhe parecia ser uma rapariga morta em 1970, naquela área.

A mulher, que tem quase 50 anos, passava as férias em Stony Point com a família. No dia em que Braverman diz ter visto um corpo, estava a caminhar sozinha pela floresta, perto de uma cabana da família e de um acampamento que frequentava.

A norte-americana disse que não sabia ao certo porque não disse nada na altura sobre o que tinha visto e que pode ter reprimido a memória ou apagado o que tinha visto intencionalmente da sua mente. Mais tarde, em 1990, a mulher diz que tentou entrar em contacto com a família de uma menina que foi encontrada naquela área depois de ser assassinada, em 1973. No entanto, a família não estava pronta para a conhecer, mas desde então criou uma relação com a mãe da vítima.

Joan D'Alessandro tinha sete anos quando foi assassinada por um vizinho, depois de ir à sua casa entregar biscoitos dos escuteiros. Mas o homem foi considerado culpado pela morte e violação da criança em 1973. Embora haja semelhanças, a mãe da menina não acredita que seja o mesmo caso.

"Era outra criança", disse D'Alessandro ao mesmo jornal.

Assim, e por ter a certeza das suas memórias, Braverman entrou em contacto com a polícia, que ouviu o seu testemunho e está a investigar. “Temos uma investigação aberta que vai continuar em curso”, informaram as autoridades.