Politécnico de Coimbra desenvolve bengala inteligente para doentes de Parkinson

O projeto irá ser apresentado este sábado no Dia aberto da Doença de Parkinson, na ESTeSC (Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra)

Uma equipa de investigadores do Instituto Politécnico de Coimbra anunciou esta quarta-feira que está a desenvolver uma bengala musical, com o intuito de facilitar a marcha aos doentes de Parkinson. O projeto irá ser apresentado este sábado no Dia aberto da Doença de Parkinson, na ESTeSC (Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra).

Está “cientificamente provado que a utilização da música melhora a marcha” dos doentes de Parkinson, segundo a líder da investigação, Marta Pereira, em declarações à agência Lusa. 

“Trata-se de uma bengala inteligente, que capta o padrão de marcha de cada utilizador e seleciona uma música correspondente ao padrão aferido, com o objetivo de melhorar a marcha, que é a principal limitação dos portadores desta patologia", explica.

Marta Pereira afirma ainda que já existe um protótipo em fase de testes científicos para a sua avaliação."Ainda não existe data prevista, mas prevê-se que não demore muito até esta bengala inteligente estar disponível no mercado, por um preço que terá em conta a realidade portuguesa", sublinha.

O projeto criado pelo Politécnico de Coimbra ganhou a 16.ª edição do concurso regional Poliempreende e foi finalista do concurso de ideias de negócio Born from Knowledge 2019.