Alcochete. Jogadores “imploraram pela vida”

Durante o ataque, os jogadores “pediram desculpa” e “imploraram pela vida”, mas que os invasores “não quiseram saber” e começaram logo a bater, segundo Lumor Agbenyenu.

Invasores não quiseram saber 
Lumor Agbenyenu, jogador do Sporting aquando da invasão da academia de Alcochete, relatou ontem no tribunal de Monsanto que, durante o ataque, os jogadores “pediram desculpa” e “imploraram pela vida”, mas que os invasores “não quiseram saber” e começaram logo a bater.

jogador saiu ileso 
O jogador de 23 anos, que se encontra agora emprestado pelos leões ao Mallorca, de Espanha, foi ouvido através de Skype e contou que não foi alvo de agressões, mas que viu Misic ser agredido com um cinto. Descreveu ainda que os invasores “formaram uma barreira” à entrada do balneário, para que ninguém conseguisse sair. 

insultos e um garrafão voador 
Para além de Lumor, também ontem foi ouvido o antigo guarda-redes do Sporting Romain Salin, que, também através de Skype, explicou não ter presenciado agressões físicas, uma vez que “foi tudo muito rápido, havia fumo, gritos e barulho”. Apesar de não ter visto agressões, o agora guarda-redes do Rennes contou ter ouvido vários insultos. Viu ainda um “garrafão de 15 litros a voar”.