CML rejeita moção do PCP para suspender Linha Circular do metro

Proposta foi chumbada com oito votos contra, uma abstenção e sete votos a favor. Proposta do PCP era “abandonar o projeto da linha circular do Metropolitano, investindo na sua expansão à zona Ocidental e a Loures”. 

A moção do PCP que defendia a suspensão da Linha Circular do Metro de Lisboa foi rejeitada esta quinta-feira. "Abandonar o projeto da linha circular do Metropolitano, investindo na sua expansão à zona Ocidental e a Loures", era a proposta do PCP. 

A vereadora Teresa Leal Coelho, cabeça de lista do PSD, não esteve presente na reunião. A proposta foi rejeitada com oito votos contra – seis do Partido Socialista e dois dos independentes -, uma abstenção do Bloco de Esquerda e sete votos a favor – dois do PCP, quatro do CDS e um do PSD. 

Além da suspensão da linha circular, a moção assinada pelos vereadores João Ferreira e Ana Jara, pretendia "aumentar de forma efetiva o investimento nos transportes públicos" – ponto que foi aprovado por unanimidade -, e "aumentar a verba alocada ao PART [Programa de Apoio à Redução Tarifária] para fazer face à sua anualização e ainda para responder à integração das ligações inter-regionais no esquema de apoios do PART, da qual estão excluídas, prejudicando as autarquias (com mais encargos) e os utentes (com uma menor redução e menor intermodalidade)" – ponto que foi rejeitado. 

A rejeição surge numa altura em que o Metropolitano de Lisboa já recebeu quatro propostas para a construção da linha entre a estação do Rato e Santos. A proposta mais barata vem da concorrente Casais/Acciona, com um valor de 47,690 milhões de euros, e a mais cara é da Teixeira Duarte/Alves Ribeiro, com 77 milhões de euros.