PS quer travar ‘vistos gold’ para especulação mobiliária em Lisboa e Porto

Esta medida tem como intuito retirar “pressão das áreas metropolitanas”, travar a “especulação imobiliária”, fazer com que ocorram mais investimento e incentivar a criação de mais empregos nas regiões do interior e nas regiões autónomas do país.

O PS avançou, esta segunda-feira, com uma proposta de alteração ao Orçamento de Estado sobre os vistos gold. O partido afirma que devem ser incentivados os investimentos às zonas do interior do país e às regiões autónomas dos Açores e da Madeira e para isso devem deixar de ser atribuídos vistos gold no caso de especulação mobiliária em Lisboa e no Porto, as duas zonas mais procuradas do país.

No fundo deixa de ser considerado como atividade de investimento para efeitos de adesão ao regime de vistos gold a aquisição de imóveis nas áreas metropolitanas. Esta medida tem como intuito retirar "pressão das áreas metropolitanas", travar a "especulação imobiliária", fazer com que ocorram mais investimento e incentivar a criação de mais empregos nas regiões do interior e nas regiões autónomas do país, segundo a líder parlamentar socialista, Ana Catarina Mendes, em declarações ao jornal Eco. A proposta prevê ainda aumentar “o valor mínimo dos investimentos e do número de postos de trabalho a criar”.

Os vistos "gold" foram criados para promover o investimento e a criação de emprego em Portugal. “Quem fizer investimento no interior e das regiões autónomas, bem como criar emprego, tem direito a esse visto 'gold', retirando assim a pressão das áreas metropolitanas e desenvolvendo e ajudando a uma maior coesão territorial”, afirma Ana Catarina Mendes.

Notícia corrigida