Estudo aponta pangolim como intermediário do novo coronavírus

É um dos animais mais traficados do mundo. Carne é iguaria para os chineses e escamas são usadas em cura de doenças.

Estudo aponta pangolim como intermediário do novo coronavírus

O pangolim é o mais recente animal a ser apontado como intermediário do novo coronavírus, detetado em Wuhan, na China, que já infetou mais de 31 mil pessoas, das quais 638 morreram.

Cientistas da Universidade Agrícola do Sul da China e do Laboratório de Ciência e Tecnologia Agrícola Moderna Lingnan concluíram que este animal, um dos mais traficados do mundo, é um potencial hospedeiro intermediário, depois de ter sido descoberta uma estirpe com 99% de semelhanças genéticas com o 2019-nCoV.

A pesquisa, à semelhança de outras anteriores, também coloca o início da viagem do vírus no morcego, tendo passado para o pangolim e não para a cobra, como chegou a ser apontado.

Este mamífero, que, apesar de estar protegido por leis internacionais por ser uma espécie ameaçada, é um dos animais mais traficados do mundo, sendo a sua carne considerada uma iguaria rara em países como a China, já as escamas também são muito procuradas pelo seu uso na medicina tradicional chinesa.

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