Trump terá oferecido perdão a Assange, e pôs a Rússia ao barulho

Assange está no meio de uma batalha legal e poderá ser extraditado do Reino Unido para os Estados Unidos, sob acusações de espionagem – caso seja condenado, enfrenta uma pena até 175 anos de prisão. 

Donald Trump ofereceu o perdão a Julian Assange, fundador da Wikileaks, caso este revelasse que a Rússia não esteve envolvida na divulgação dos emails do Partido Democrata durante a campanha presidencial norte-americana, revelou um tribunal londrino esta quarta-feira, diz o Guardian.

O advogado de Assange, Eward Fitzgerald QC, disse esta quarta-feira em audiência sobre o caso, que o então congressista republicano Dana Rohrabacher esteve com o fundador da Wikileaks, em agosto de 2017, quando ainda se encontrava na embaixada do Equador. Tudo isto sob as instruções do Presidente, alegou a defesa de Assange. Em troca do perdão "ou de outra forma de saída", Trump terá querido ajuda de Assange a resolver a controvérsia com a Rússia. 

Uma alegação que a Casa Branca prontamente desmentiu. "O Presidente mal conhece o Dana Rohrabacher, [sabe] simplesmente que é um ex-congressista. Nunca falou com ele sobre este assunto ou quase sobre outro qualquer. É completamente inventado e uma mentira completa".

Assange está no meio de uma batalha legal e poderá ser extraditado do Reino Unido para os Estados Unidos, sob acusações de espionagem – caso seja condenado, enfrenta uma pena até 175 anos de prisão.

Em 2016, a Wikileak divulgou emails do servidor privado da candidata Hillary Clinton, da altura em que era secretária de Estado (2009-2013).