Técnico de saúde condenado a 21 anos de prisão por pedofilia

O arguido foi acusado de abuso sexual de menores.

Um técnico radiologista foi, esta quinta-feira, condenado a 21 anos de prisão. O arguido é acusado de ter cometido mais de 2800 crimes de cariz sexual, incluindo abuso sexual de menores, recurso à prostituição de menores e pornografia de menores.

O homem de 48 anos terá abusado sexualmente de duas crianças, filhos de uma mulher que tinha dificuldades financeiras e de quem este se aproximou, no ano de 2014. Na altura dos abusos, as vítimas tinham 6 e 15 anos de idade.

O arguido frequentava a casa da mãe dos meninos e ajudava a pagar as contas da água, luz e gás. Em troca da ajuda financeira, começou a abusar sexualmente dos menores.

Os juízes afirmaram durante o julgamento não ter dúvidas “de que o arguido traiu a confiança da mãe” e utilizou estratégias “ardilosas para chegar às crianças”, de acordo com a leitura do acórdão, citado pela TVI24.

O homem foi ainda condenado a pagar uma indemnização de 35 mil euros às vítimas (20 mil para o mais novo e 15 mil para o irmão).

A acusação do Ministério Público envolvia 2.772 crimes de pornografia de menores, 70 de recurso à prostituição de menores e 33 de abuso sexual de crianças. No entanto, o arguido foi condenado apenas a três crimes de pornografia de menores agravada, 21 por recurso a prostituição e 33 de abuso sexual agravado, numa pena total de 21 anos de prisão.