BPI lança linha de crédito de 200 milhões para combater efeitos da covid-19

Pacote de medidas do BPI apoiam empresas cuja atividade se encontra afetada pelos efeitos económicos resultantes da pandemia de covid-19. Mensalidades e comissão nas transações de TPA suspensas.

O BPI acaba de lançar um pacote de medidas para apoiar as empresas cuja atividade se encontra afetada pelos efeitos económicos resultantes da pandemia de covid-19. O objetivo destas medidas extraordinárias é reduzir a pressão sobre a tesouraria das empresas, grandes e pequenas, de todos os setores de atividade, num contexto em que a sua atividade corrente – produtiva e comercial – sofreu um impacto excecional, originando uma redução do volume de negócios.

Os apoios incluem soluções de financiamento, isenções de comissões e mensalidades em TPA para pequenos comerciantes e o alargamento dos serviços nos canais digitais e automáticos.

Com uma dotação global de 200 milhões de euros, a Linha de Crédito Capitalizar 2018 – COVID-19 foi lançada pelo Governo e já está a ser dinamizada proativamente pelo BPI junto dos Clientes mais afetados pela pandemia COVID-19. Esta linha terá um prazo de vigência até 31 de maio de 2020, podendo este prazo ser prorrogado caso as circunstâncias o justifiquem.

 A linha prevê uma dotação de 160 milhões de euros para “Fundo de Maneio” e de 40 milhões de euros para “Plafond de Tesouraria”, com um montante máximo por empresa de 1,5 milhões de euros. Todas as empresas são elegíveis, independentemente da sua dimensão.

 Para facilitar a operação diária dos comerciantes em segurança e facilitar a aceitação de pagamentos de baixo montante, o BPI eliminou a comissão mínima nas transações realizadas nos Terminais de Pagamento Automático (TPA).

 O BPI decidiu igualmente suspender a cobrança da mensalidade do TPA para comerciantes que encerrem a sua atividade por dificuldades temporárias. Esta isenção durará durante todo o período em que se mantenha o encerramento do estabelecimento.

 Estas medidas permitem apoiar um setor que enfrenta uma diminuição significativa da sua atividade económica e promover a utilização e aceitação de pagamentos eletrónicos, reduzindo a necessidade de manuseamento de notas e moedas.

 Além destas medidas de apoio à Tesouraria, o BPI está também a flexibilizar as formas de adesão ao homebanking de empresas (BPI Net Empresas) e alargar os serviços disponíveis nesse canal.

O Banco está igualmente a fomentar a utilização de zonas automáticas para as operações que eram realizadas nos balcões e nos centros de empresas, nomeadamente através máquinas self-service e ATM instaladas nos balcões BPI. O BPI possui mais de 150 máquinas self-service em todo o país, que permitem aos clientes realizar autonomamente a quase totalidade das operações correntes, incluindo depósitos em cheque ou numerário, consultas, requisição de cheques e troco de notas por moedas.