Os portos do continente registaram em janeiro deste ano um volume total de carga de 7,5 milhões de toneladas, um valor que significa uma quebra de 9,7% face a janeiro do ano passado e que reflete, em volume, menos 804 mil toneladas.
A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes explica que “estas quebras são explicadas maioritariamente pela carga contentorizada e o carvão em Sines e os produtos agrícolas em Lisboa e em Aveiro, que, no conjunto, refletem um decréscimo de cerca de 1,23 milhões de toneladas, correspondente a 79,8% do total das quebras observadas nos vários mercados”.
Já o petróleo bruto e os produtos petrolíferos, em Sines e em Leixões, e ainda nos outros granéis sólidos, em Aveiro, foram responsáveis por acréscimos de cerca de 590,7 mil toneladas no seu conjunto.
Considerando o comportamento dos portos em termos globais, independentemente do tipo de carga movimentada, “são de assinalar variações negativas em Setúbal (-18%), Lisboa e Sines (ambos com -17%), com quebras respetivas de -94,8 mt, -164,7 mt e -762,4 mt, a que, com menor expressão, ainda se junta Aveiro. Leixões, Figueira da Foz, Faro e Viana do Castelo são os portos que registam variações positivas”.
A AMT avança ainda que o volume global de carga movimentada em Janeiro nos diversos portos dá liderança ao porto de Sines, com uma quota de 50,5% do total de carga movimentada, inferior em -4,3 pontos percentuais ao que detinha no mês homólogo de 2019. Leixões ocupa a segunda posição (com 24%), seguindo-se Lisboa (10,6%), Aveiro (6,4%), Setúbal (5,9%) e Figueira da Foz (com 2,2%).