Covid-19. Setor dos transportes de passageiros adapta-se à (nova) realidade

A AMT afirma que os operadores de transportes de passageiros, rodoviários e ferroviários, comunicaram reduções na procura entre 60% e 90%, desde a implementação de medidas excecionais na sequência da pandemia de covid-19.

A Autoridade da Mobilidade dos Transportes (AMT) emitiu esta terça-feira um comunicado para recomendar aos operadores de transporte de passageiros que adequem “a oferta à procura e às necessidades de transporte” atuais, de forma a garantirem “a continuidade do serviço público essencial”.

Para tal, a AMT pretende “limitar o número máximo de passageiros transportados a 1/3 da lotação” dos veículos, garantindo a distância de segurança entre passageiros e entre estes e os motoristas. A entidade reforça ainda a necessidade de ser assegurada “a limpeza e a desinfeção de veículos, instalações e equipamentos utilizados pelos passageiros e outros utilizadores, de acordo com as recomendações das autoridades de saúde”.

“A oferta de transporte público de passageiros deve ser dinâmica, procurando responder às necessidades da população, sendo que os serviços existentes, independentemente do seu título jurídico enquadrador, têm ou deverão ter as margens suficientes para poderem adaptar-se à realidade, indo ao encontro do superior interesse público subjacente a um serviço público essencial”, lê-se no comunicado da AMT.

Segundo a AMT, os operadores de transportes de passageiros, rodoviários e ferroviários, comunicaram reduções na procura entre 60% e 90%, desde a implementação de medidas excecionais na sequência da pandemia de covid-19.