Reino Unido vai libertar reclusas grávidas e que se encontrem em unidades com os filhos

“Os diretores  podem agora libertar temporariamente as prisioneiras grávidas para que possam ficar em casa e reduzir o contacto social, tal como todas as outras grávidas foram aconselhadas a fazer”, justificou o ministro, Robert Buckland.

O governo britânico decidiu, esta quarta-feira, libertar temporariamente mulheres grávidas atualmente detidas e mulheres que se encontrem em unidades onde residem com os filhos, de forma a conter a propagação da covid-19 no país. 

De acordo com o ministério da Justiça britânico, as reclusas irão ser avaliadas antes de serem libertadas para garantir que  a sua liberdade não irá colocar ninguém em risco."Os diretores  podem agora liberar temporariamente as prisioneiras grávidas para que possam ficar em casa e reduzir o contacto social, tal como todas as outras grávidas foram aconselhadas a fazer", justificou o ministro, Robert Buckland, citado pelo Huffington Post.

Em Inglaterra e no País de Gales, mais de 60 reclusos e 13 guardas prisionais estão infetados. Um recluso de 84 anos morreu infetado com covid-19, numa prisão, na passada quinta-feira.

No entanto, esta decisão não abrange a Irlanda do Norte nem a Escócia, que estão a tomar decisões independentes. O governo autónomo da Irlanda do Norte já soltou dezenas de prisioneiros enquanto que a primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, disse que esta será uma medida de último recurso.