A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou, esta quinta-feira, que vai reavaliar as suas recomendações sobre o uso de máscaras para prevenir o contágio de covid-19.
O anúncio foi feito por David Heymann, que vai presidir o grupo de especialistas que vai discutir o assunto. Segundo o responsável, citado pela BBC, serão avaliados dados que estimam que o vírus pode ser projetado mais longe do que se pensava. Atualmente, a OMS recomenda o uso de máscaras apenas para pessoas que já estão infetadas com covid-19 ou que cuidam dos doentes.
Um estudo norte-americano sugere que o vírus projetado pela tosse atinja seis metros e pelos espirros oito metros.
O tema está também a ser discutido nos Estados Unidos, que ponderam tornar obrigatório o uso de máscaras de forma a conter a propagação do novo coronavírus, seguindo o exemplo de países asiáticos e alguns europeus, como é o caso da República Checa.
Segundo Anthony Fauci, diretor do Instituto de Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, a hesitação inicial em recomendar o uso generalizado não se baseou em nenhum argumento científico, mas sim na escassez de máscaras. Segundo o responsável, os EUA, França e outros países, não tinham e não têm ainda máscaras suficientes para o pessoal médico, bem como para toda a população.
Portugal segue até então a posição da OMS.
