Há personagens assim e não há nada a fazer. São um desastre completo e, por mais que se tente, não vão lá. Rui Rio, na sua tentativa de mostrar o estadista que há em si, revelou: «Não raras vezes, aparecem os que não resistem à tentação de agravar os ataques aos governos em funções, aproveitando-se partidariamente das fragilidades políticas que a gestão de uma tão complexa realidade sempre acarreta. Em minha opinião, essa não é, neste momento, uma postura eticamente correta. E não é, acima de tudo, uma posição patriótica». Patriótica?
O líder da oposição não tem mesmo noção do ridículo. Se não fossem os médicos, alguns deram mesmo a cara, a denunciar a falta de organização, de material de proteção, onde estaríamos? Esses profissionais não são patrióticos?
O que teria sido deste país se não se tivesse denunciado o que estava mal? Não sou epidemiologista, cientista ou o que quer que seja. Mas sou alguém que está atento ao que se passa e procuro informar-me. Ser patriótico é alertar para o que não corre bem, contribuindo para o bem-estar da sociedade. Ao princípio não havia máscaras, luvas, gel desinfetante, batas hospitalares, etc. Enquanto isso, o primeiro-ministro garantia que estava tudo bem. E o povo aplaudia.
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