Decidiu mentir nas redes sociais sobre estar infetado com covid-19 e acabou detido

Além de mentir sobre o seu estado de saúde, Brandin disse ainda que os profissionais de saúde que o tinham diagnosticado lhe disseram que a covid-19 já estava presente no ar e que não era necessário estar com alguém infetado para apanhar o novo coronavírus, o que acabou por se revelar falso também.

Uma das armas mais perigosas nesta altura é a desinformação sobre a covid-19, já alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS). E  Michael Lane Brandin decidiu contribuir para tal. Logo, teve que arcar com as consequências. O homem norte-americano, que reside no estado do Texas, disse que estava infetado com o novo coronavírus na sua página de Facebook, apesar de ser mentira, e acabou por ser preso, perder o emprego e benefícios de saúde. 

Além de mentir sobre o seu estado de saúde, Brandin disse ainda que os profissionais de saúde que o tinham diagnosticado lhe disseram que a covid-19 já estava presente no ar, o que tornava o grau de contaminação muito maior para a população e que não era necessário estar com alguém infetado para apanhar o novo coronavírus. Esta mentira acabou por o colocar atrás das grades.

Em pânico, muitas das pessoas que viram a publicação entrarem em contacto com hospitais para confirmar as afirmações de Brandin, que acabaram por se revelar mentira. O xerife local acabou por ter conhecimento da situação e contactou o jovem de 23 anos, obrigando-o a alterar a publicação. Mas esta já se tinha tornado viral. 

Brandin foi acusado de propagar informações falsas e criar um falso alerta. O jovem acabou por entregar-se às autoridades e passar uma noite na prisão. Depois de ter pago uma fiança de mil dólares – 925 euros – acabou por ter autorização para ir para casa e aguardar pelo julgamento.

Questionado sobre qual foi a sua intenção, Brandin afirma que foi tudo uma "experiência social", citado pela BBC. "Sou licenciado em comunicação de massas", argumentou. "Fiz isto para provar como é fácil alguém postar algo online e causar pânico. Queria provar que é importante que as pessoas sejam educadas e façam as suas próprias pesquisas antes de assumir que tudo o que leem ou ouvem é verdadeiro", explicou.