Confiança: a grande questão

Isto parece estranho, ou sinal de ignorância? Mas afinal é o que faz a maioria dos portugueses. Que dantes iam tanto às urgências hospitalares, e agora – com a gritante excepção dos casos de Covid 19 – deixam aquilo tudo às moscas.

Percebi que a questão da confiança é mais importante do que tudo o mais, ao ouvir uma pessoa que tem filhos em idade escolar garantir que não os mandaria para a escola no dia 18, apesar das garantias do Governo. É que não me parecia tratar-se de ninguém contra o Governo. Mas a tal confiança, perdeu-se. Mesmo apesar da prudência reconhecida no Governo quanto a este assunto, por tanta gente qualificada da Oposição. Parece que ainda por cima se alguém ainda Lembra a Pneumónica de 1918, ou gripe Espanhoia (como ficou conhecida, por e ter espalhado em Espanha sem censura de guerra, por Espanha não ter entrado na I Guerra Mundial, apesar da doença ter sido trazida para a Europa por uns soldados americanos ao que consta do Kansas), que se espalhou especialmente na altura do fim do confinamento.

A pessoa a que me referia antes era daquelas que levava os filhos à urgência hospitalar, por dá cá aquela palha. Agora não põe lá os pés, nem por motivos de força maior.

Isto parece estranho, ou sinal de ignorância? Mas afinal é o que faz a maioria dos portugueses. Que dantes iam tanto às urgências hospitalares, e agora – com a gritante excepção dos casos de Covid 19 – deixam aquilo tudo às moscas.

Provavelmente, também não se tratará de ninguém particularmente preocupado com o ensino, nem o próprio. Mas ainda assim, lá está, bem visível, o caso da Confiança.

 

Pedro d'Anunciação