Máscaras e viseiras devem ser tratadas como lixo perigoso, alerta PSP

Os materiais de proteção devem ser colocados no lixo comum, “em recipientes de tampa fechada”, e não nos caixotes de reciclagem. 

Numa altura em que todas as pessoas devem usar máscara ou viseira para se protegerem em espaços comerciais, serviços públicos e transportes, a PSP alerta para a necessidade de tratar “máscaras e viseiras, bem como outros equipamentos de proteção, como fatos ou luvas”, como resíduos perigosos, sobretudo nos setores do comércio e nas unidades de saúde. 

Depois da utilização do material de proteção utilizado no âmbito da covid-19, o mesmo deve ser descartado, recolhido e tratado de acordo com o previsto na lei para resíduos perigosos, como acontece também com o amianto, por exemplo, que tem de ser transportado em sacos específicos, mais resistentes, e colocado em células específicas nos aterros. “A forma de eliminação dos resíduos perigosos obedece a regras estritas, de forma a diminuir a possibilidade de desencadeamento de situações perigosas, nomeadamente de multiplicação do contágio por covid-19”, referiu ontem a PSP em comunicado. 

“Para os cidadãos em geral”, alerta a PSP, é necessário que as máscaras, luvas e viseiras já utilizadas sejam sempre depositadas no lixo comum, “em recipientes de tampa fechada”, e não nos caixotes destinados à reciclagem.
Durante o mês de maio, no âmbito da Operação Planeta Azul, uma operação de proteção e preservação do ambiente desencadeada pela Europol em todos os países da União Europeia, os agentes da PSP vão fiscalizar e aconselhar “sobre as normas aplicáveis tanto junto dos cidadãos e espaços produtores de resíduos”, como é o caso do comércio e das unidades de saúde, como também “junto de pontos de recolha, transportadores e operadores/gestores de resíduos perigosos”. 

Nos hospitais, por exemplo, a recolha do lixo mudou com a nova realidade e os resíduos são agora colocados em vários sacos, fechados, que vão para o caixote destinado a resíduos perigosos.