Já há regras para o regresso aos relvados

Atletas, técnicos e árbitros estarão sujeitos a testes constantes e ficarão sob estritas regras de recolhimento domiciliário, bem como quem vive com eles. Já os adeptos, não voltam tão cedo aos estádios.

A Direção Geral de Saúde (DGS) já informou a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) quanto às regras para o regresso aos relvados na Liga NOS e na Taça de Portugal, obrigando os atletas a estritas medidas de isolamento social. Já os adeptos, como esperado, não voltarão aos estádios tão cedo: nenhuma competição poderá ocorrer com público, lê-se num comunicado da FPF, que negociou as condições com a DGS

Para minimizar o risco de infeção pela covid-19, os atletas, as equipas técnicas e os árbitros devem manter-se em recolhimento domiciliário até ao final desta época. As suas deslocações terão restringir-se ao trajeto entre casa e os recintos desportivos. Poderão contactar apenas as pessoas que vivam consigo ou staff do clube que seja absolutamente necessário. Quem viva com os intervenientes em competições também terá de ficar em recolhimento domiciliário. Com regras estritas, como "o cumprimento, em todas as circunstâncias, do distanciamento físico de dois metros, a higiene das mãos e a etiqueta respiratória, de acordo com as normas e orientações da DGS, bem como a utilização de máscara em espaços fechados", lê-se no documento.

Além disso, os atletas, equipas técnicas e árbitros terão de ficar sujeitos a testes de rotina, para deteção precoce de casos: serão dois testes por semana, um 48 antes de qualquer jogo e outro o mais próximo possível deste. Antes do início das competições, todos os envolvidos terão de realizar dois testes à covid-19, num intervalo de 14 dias – mantendo já as regras de recolhimento domiciliário.

O documento é taxativo quanto a adeptos. "Nenhuma competição pode ocorrer com público no interior dos estádios, até ao final da temporada. No exterior e imediações dos estádios, a circulação de pessoas deve ser limitada e condicionada, não estando autorizada a concentração de pessoas em número superior a 10", lê-se, tendo os clubes o dever de cooperar com as forças de segurança.