Os sinais difíceis no Eurogrupo

Notícias na imprensa espanhola e alemã indiciam dificuldades para Mário Centeno se manter no Eurogrupo. O próprio ainda não tomou uma decisão.

Os sinais difíceis no Eurogrupo

Os primeiros sinais de que Mário Centeno pode ter a vida dificultada para renovar o mandato na presidência do Eurogrupo surgiram na fase pré-pandemia, no jornal espanhol El País. No final de janeiro deste ano, o jornal apontava a ministra dos Assuntos Económicos de Espanha, Nadia Calviño, como eventual sucessora de Centeno a partir de 13 de julho. Semanas depois, em Bruxelas, a própria assegurou que não perdia «um segundo» a pensar  no assunto e o ministro de Estado e das Finanças estava a fazer «um excelente trabalho». Faltavam cinco meses para Centeno terminar o mandato.

De facto, houve movimentações para avaliar se a ministra poderia vir a suceder a Centeno. Mas o dado mais recente (e relevante) surgiu no jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung a dar conta da saída de Centeno. E que já teria merecido críticas de alguns  colegas.  O próprio considerou na TSF que «as notícias falsas caem no melhor dos tecidos». Mas admitiu ter de tomar uma decisão sobre o Eurogrupo. O mandato termina a 13 de julho.