Sinal vermelho não impede acesso à praia: “O acesso à praia é livre”, afirma Matos Fernandes

O ministro do Ambiente sublinha que o risco de contágio numa praia é “igual ao de qualquer outro local no espaço público” e que não existe “nenhum risco acrescido”.

O ministro do Ambiente falou, esta quinta-feira, sobre o acesso à praia este verão e sublinhou que o sinal vermelho é um aviso sobre o número de pessoas que se encontram no areal e não um impedimento de ir à praia. "O acesso à praia é livre”, garantiu João Pedro Matos Fernandes, no briefing do Conselho de Ministros, deixando, no entanto o aviso que o “incumprimento reiterado” pode levar ao encerramento da praia. 

O decreto-lei ainda não foi publicado mas Matos Fernandes garante que caso as pessoas não cumpram com as regras estipuladas "um, dois, três dias seguidos” sobre a lotação da praia, esta irá ser encerrada "por razões de saúde pública". O ministro do ambiente acredita, contudo, que tal não irá acontecer. "Quero acreditar que não vamos ter nenhum caso desses durante o próximo verão em Portugal”, afirmou.

Matos Fernandes sublinha que o risco de contágio numa praia é "igual ao de qualquer outro local no espaço público" e que não existe "nenhum risco acrescido”. Por isso “foram definidas regras, que são essencialmente de afastamento e que preveem que numa praia não haja mais do que um determinado número de utentes porque são aqueles que em segurança aí conseguem estar”, relembrou o ministro. 

Sobre a fiscalização que vai ocorrer nas praias, Matos Fernandes disse que “nós temos de ser fiscais de nós próprios”, usando as palavras de António Costa, apesar de as autoridades públicas de saúde também estarem atentas à situação.