Desinfetar os estabelecimentos frequentemente, cumprir o distanciamento social e usar máscara. Não é só isso que se requer em vários restaurantes alemães e todo o cuidado é pouco. Por isso, em alguns sítios, os clientes têm de preencher um formulário para serem rapidamente contactados na eventualidade de ser detetada uma infeção no estabelecimento e de forma a que a corrente de transmissão seja cortada pela raiz.
A ideia é que os clientes providenciem aos proprietários dos restaurantes e cafés a sua informação pessoal antes de escolherem um aperitivo ou um prato da ementa. Assim, poderão ser contactados caso se identifique um caso confirmado com coronavírus no perímetro na altura em que lá estiveram e entrar em quarentena, e se for necessário, realizar um teste mesmo que não apresentem sintomas.
Faz parte da estratégia da República Federal da Alemanha interromper qualquer cadeia de contágio por coronavírus a qualquer custo, embora os 16 estados tenham liberdade de tomar as medidas que acharem mais apropriadas conforme a região – nomeadamente, na forma como vão levantando as restrições. Isso quer dizer que não existem instruções nacionais para a forma como se deve atuar em estabelecimentos como restaurantes, cafés ou bares e outros estabelecimentos turísticos.
Mas parece haver um consenso entre quase todas as regiões, informa o El País. A utilização destes formulários é obrigatória em 11 estados e noutros quatro é recomendada. Nestes, tem de se preencher o nome e sobrenome, morada, número de telefone e a data de visita. Em alguns casos, como num restaurante remoto no norte da Vestefália numa pequena estância de ski, visitado pelo diário espanhol, também é necessário preencher o número da mesa em que se sentavam. E os estabelecimentos guardam os documentos durante quatro semanas.
