Uma reabertura lenta

Reabertura de salas de cinema e espetáculo começa segunda-feira. Mas em muitos casos o público terá de esperar.

Dois meses e meio depois do encerramento, as salas de espetáculo e de cinema têm autorização para reabrir a 1 de junho. Mas nem todas regressarão à programação já na segunda-feira. 

No caso dos teatros, o Teatro Nacional São João, no Porto, por exemplo, que reabre já na segunda-feira, regressa aos espetáculos apenas a 6 de agosto. Em Lisboa, o Teatro Nacional D. Maria II, que começa também este mês a retomar os trabalhos, só terá condições de voltar a apresentar espetáculos no início da próxima temporada, em setembro. 

Já os cinemas, apesar de salas de menor dimensão como o Cinema Ideal, em Lisboa, ou o Cinema Trindade, no Porto, reabrem a 1 de junho – o primeiro com a exibição de Retrato da Rapariga em Chamas, de Céline Sciamma, Quem Escreverá a Nossa História, de Roberta Grossman, e Uma Vida Alemã,  de Christian Krönes, Florian Weigensamer, Roland Schrotthofer e Olaf S. Müller; o segundo com Surdina, de Rodrigo Areias e argumento de Valter Hugo Mãe. Já o Espaço Nimas, em Lisboa, que apresenta a programação da reabertura na segunda-feira espera por 10 de junho para a reabertura. Mas para as salas da maior cadeia e distribuidora do país, a NOS, que tem 216 salas por todo o país, não existe ainda data de reabertura. A NLC/Cinema City, terceira maior exibidora em Portugal, com 46 salas de cinema, revelou que está a preparar a reabertura, «mas nunca para dia 1», porque «como todo o mercado de cinema, a nível nacional e internacional, não reúne as condições necessárias para a abertura» nessa data.