Marcelo Rebelo de Sousa apelida pandemia mundial de “capítulo mais longo e difícil” da vida dos portugueses

O Presidente da República falou sobre a evolução do novo coronavírus no país. 

Marcelo Rebelo de Sousa falou, esta segunda-feira, sobre a evolução do novo coronavírus no país e a situação que o país enfrenta atualmente. Apesar de dizer que nunca irá escrever um livro de memórias, o Presidente da República sublinha que num cenário hipotético em que o fizesse este seria "o capítulo mais longo e mais difícil da história dos portugueses".  "As histórias que eu vi e ouvi sobre testes, sobre proteção sanitária, máscaras, reação em cima da hora dos responsáveis de misericórdias e IPSS, de iniciativas de autarcas para responderem a problemas na hora, telefonemas feitos permanentemente […] O que se fez dava, verdadeiramente, um capítulo infindável na vida de milhões de portugueses", admitiu o Chefe de Estado.

Marcelo sublinha que a "pandemia não terminou" e que o "vírus não desapareceu miraculosamente" no entanto, este espera que no mês de julho a evolução da covid-19 seja positiva pois as pessoas "merecem descomprimirem relação aos seus receios, às suas preocupações".

"Estamos convictos de que a parte mais complicada era aquela parte inicial, o choque inicial, está ultrapassado", mas "temos de estar sempre atentos e fazer o desconfinamento por pequenos passos para conquistar, primeiro, a segurança a certeza e a confiança dos portugueses e para estarmos preparados, pontualmente, para novos desafios que surjam no presente ou no futuro próximo", afirmou o Presidente da República. 

Mais uma vez, Marcelo voltou a elogiar os portugueses e o cumprimento das normas da Direção Geral da Saúde, que permitiram que o Serviço Nacional de Saúde não entrassem em crise. "Há gente que trabalha e nunca parou de trabalhar, porque outros regressam ao trabalho depois de trabalharem em casa, porque as crinaças regressaram às escolas ou as creches". 

O Presidente agradeceu ainda a vários grupos de trabalho, como todos os que "foram fundamentais" no apoio aos lares, nos cuidados continuados, aos autarcas, a quem garantiu o funcionamento das infraestruturas básicas, como o gás e o lixo, os camionistas que transportaram mercadorias, os agricultores que continuaram a produzir e os operários que continuaram a trabalhar.