Costa e Costa, uma dupla para todo o serviço

Mas Costa sabe, como ninguém, movimentar-se no xadrez político, contando com os peões de brega da comunicação social que não questionam as suas decisões.

António Costa já atingiu um patamar de confiança que acha que pode fazer tudo, sem que tenha que justificar as suas ações. Nomear um assessor que irá desenvolver um plano de recuperação económica para os próximos dez anos sem dar cavaco a Mário Centeno, ministro das Finanças, e a outros ministros é mesmo de confiançudo.

E esta semana ficámos a saber que Mário Centeno nunca falou com António Costa Silva, o homem que, segundo amigos próximos como Nicolau Santos, ficará na história do país como uma bússola que nos indicou o caminho do sucesso.

Não está em causa o talento de Costa Silva, mas sim o facto de já não serem os governantes a tratarem dos assuntos importantes do país, transformando desta forma os ministros em meras figuras decorativas.

Até agora, que se saiba, no PS apenas Francisco Assis disse alto e bom som ao SOL o que lhe vai na alma. Que é «vexatório para os ministros e que prejudica as próprias instituições políticas». Mas Costa sabe, como ninguém, movimentar-se no xadrez político, contando com os peões de brega da comunicação social que não questionam as suas decisões.

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