Nem o império de Avillez escapou à crise

O chef foi forçado a abdicar de uma importante fatia do seu império. O Belcanto reabre em julho e só a meia casa.

Nem o império de Avillez escapou à crise

A crise provocada pela pandemia abalou todo o setor da restauração, e nem o império de José Avillez escapou. O conceituado chef viu-se obrigado a profundas mudanças, fechando definitivamente seis espaços do seu grupo – o Café Lisboa, Casa dos Prazeres, Cantina Peruana, Rei da China e Beco, em Lisboa, e o Mini Bar, no Porto – e ainda mudando a morada de outros dois na capital – a Pizzaria Lisboa e o Mini Bar mudam-se de malas e bagagens para o Bairro do Avillez (onde se localiza o Beco),  na Rua Nova da Trindade, que reúne quatro conceitos debaixo do mesmo teto, e foi o primeiro a retomar a atividade, logo a 1 de junho.

Pese os encerramentos – a que se somam os dos restaurantes Za’atar, Pitaria e Cantina, no último verão –, José Avillez mantém um império de cerca de dezena e meia de restaurantes espalhados por Lisboa, Porto e Cascais, a que junta ainda a Tasca, no Dubai, o único espaço localizado no estrangeiro com assinatura do chef português (e que já se encontra a funcionar desde 28 de maio).

Entretanto, e após esta reorganização do negócio, José Avillez prepara-se para a reabertura do Belcanto, no Chiado, o seu restaurante mais cotado, que carrega duas estrelas Michelin: a data fixada é 1 de julho. «É com grande alegria que volto a abrir o Belcanto, um espaço tão especial para mim, para a equipa que aqui trabalha e para os nossos clientes», refere Avillez em comunicado.

O restaurante, que, em 2019, mudou de morada, na mesma rua, para um espaço maior, deverá começar por funcionar com apenas 30 lugares, precisamente metade da sua lotação máxima.