Presidente da Câmara de Pedrogão Grande não vai ser julgado

Por outro lado, o antigo vice-presidente do município, José Graça, vai a julgamento. 

Presidente da Câmara de Pedrogão Grande não vai ser julgado

O Tribunal da Relação de Coimbra decidiu, esta terça-feira, que Valdemar Alves, presidente da Câmara de Pedrogão Grande não vai ser julgado no processo sobre as responsabilidades dos incêndios de 2017.

O autarca e o Ministério Público tinham apresentado recurso para que Valdemar Alves não fosse a julgamento neste processo, pedido feito na fase de instrução também por uma assistente familiar de vítimas do incêndio.

Por outro lado, o antigo vice-presidente da câmara, José Graça, vai a julgamento. O Tribunal da Relação de Coimbra recusou ainda o recurso do Ministério Público em relação  ao comandante distrital de operações de socorro de Leiria à data dos factos, Sérgio Gomes, e ao segundo comandante distrital, Mário Cerol. Os dois responsáveis regionais pela Proteção Civil foram retirados do processo, apesar de o Ministério Público ter apresentado um recurso para que estes fossem julgados.

De forma a apurar responsabilidades no grande incêndio que provocou a morte a 66 pessoas, vão a julgamento os presidentes dos municípios de Castanheira de Pera e de Figueiró dos Vinhos, Fernando Lopes e Jorge Abreu (que se mantém no cargo), respetivamente; o na altura vice-presidente da Câmara de Pedrógão Grande, José Graça, e a engenheira florestal do município Margarida Gonçalves; o comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande, Augusto Arnaut; o subdiretor da área comercial da EDP, José Geria, e o subdiretor da área de manutenção do Centro da mesma empresa, Casimiro Pedro; e três responsáveis com cargos na Ascendi Pinhal Interior: José Revés, António Berardinelli e Rogério Mota.