União da Direita

Diria que em Portugal, há um sentimento generalizado do povo, que tem princípios similares, que não tem correspondência com a representação política, por alheamento de quem tem capacidade para tal, de os representar.

por Bruno de Jesus

Quando nascemos, há já uma história, da qual fazemos parte. Mal de nós, quando pensamos o contrário. Não pedimos para nascer, porque a nossa existência, é maior que nós.

Devemos respeitar e seguir o que de bom existe e mudar o que há de errado.

A história não se suspende, é uma linha contínua, que tentamos melhorar, de acordo com os princípios fundadores da criação do mundo; o mesmo que todos habitamos.

Isto deve ser a base para poder contruir algo juntos. Esta é a base que deve defender a direita.

Por certo, divergiremos em muitos aspectos, mas não podemos divergir no essencial, pois é o que nos define.

Diria que em Portugal, há um sentimento generalizado do povo, que tem princípios similares, que não tem correspondência com a representação política, por alheamento de quem tem capacidade para tal, de os representar.

Quer isto dizer, que caso surja, terá certamente votos suficientes para (pelo menos) ter assento no parlamento.

O que acontece, é que não há um pensamento global e muito menos uma acção concertada.

Ora é necessário, que quem acredita na defesa da Vida; que quem não tem medo de dizer a Verdade, porque a conhece; e quem acredita que a família é a base para que tudo funcione; se junte e construa algo.

Este algo, tem que ser uma cultura que nos identifique. A partir daí tudo o resto brotará naturalmente.

Para isso, é preciso que quem é mais capaz, queira partilhar vontades.

Por oposição, teremos menos liberdade (porque nos querem indicar o que podemos dizer e acreditar que o Estado é mais capaz que a iniciativa privada, e sabemos bem que não), mais portugueses que matamos (aborto), menos dignidade (pois queremos indicar quem deve morrer – eutanásia).

No fundo teremos cada vez mais, este Portugal que temos. Queremos?

Quem dá o primeiro passo?

Não se trata do nosso bem-estar individual, trata-se de algo muito maior:

de cumprir, aquilo que é o serviço e missão, que devemos à nossa História, à nossa Vida e ao nosso, e dos nossos, ao Futuro.