Caso Reguengos de Monsaraz. “Há perseguição aos médicos pela ARS Alentejo”

Sindicatos consideram mobilização de médicos para lar em Reguengos de Monsaraz “descabido, ilegal e sem sentido”. Moura decidiu suspender visitas a lares e alunos da Guarda testaram positivo depois de estarem em festas.

A situação no lar em Reguengos de Monsaraz não dá tréguas aos profissionais de saúde, sabendo-se agora que vários médicos do Agrupamento de Saúde (ACES) do Alentejo Central, do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) e da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) foram mobilizados para a instituição a pedido da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo. Os sindicatos dos médicos consideram a medida ilegal e garantem que os médicos estão a trabalhar horas a mais. Ao i, Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), considera que “em vez de palmas, há maus tratos, falta de respeito e de cumprimento da lei”. E acrescenta que “a situação chegou onde chegou e a responsabilidade é justamente da ARS Alentejo, que em devido tempo não fez os testes e medidas preventivas junto dos utentes e funcionários”. Roque da Cunha compara a situação com o que se passou quando o número de infetados por covid-19 aumentou exponencialmente na região Norte: “Quando foi no Norte, eles fizeram com que os militares avançassem e internaram os doentes no hospital militar e têm neste momento médicos militares”.

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