Altice regressa ao terreno

A empresa assinalou o regresso ao território com um investimento de 10 milhões. Da tecnologia à responsabilidade social, a operadora tem como objetivo apostar na proximidade.

Foi em 10 distritos, 20 municípios e com 3.700 quilómetros percorridos que a comissão executiva da Altice Portugal regressou ao território nacional com mais uma deslocação a várias regiões do país e com um investimento superior a 10 milhões de euros. A proximidade tem sido uma política de bandeira naquilo que é a estratégia operadora, visitando autarcas, clientes, parceiros e cidadãos. Para trás ficam mais de 20 mil quilómetros percorridos ao lado das populações de todos os distritos e regiões autónomas portuguesas, com vista a dotar estes territórios de mais e melhores acessos, combatendo as dicotomias territoriais, gerando emprego e dinamizando as economias locais.

Alexandre Fonseca, presidente executivo da Altice Portugal não tem dúvidas em relação à importância desta proximidade e mostra-se muito satisfeito com o resultado. «Como tem sido hábito nestas nossas incursões pelo território, o balanço é positivo. Estamos a reunir com autarcas, empresários, gestores e estamos a levar o investimento, inovação. Na realidade estamos a sentir que este nosso passo, que queríamos que fosse simbolicamente um exemplo para outras organizações, é também importante voltarmos à estrada, porque é também importante voltarmos à normalidade», diz.

Proximidade, investimento, inovação, qualidade de serviço e responsabilidade social foram os pilares que deram o mote ao regresso das deslocações da comissão executiva da Altice Portugal a várias regiões de norte a sul de Portugal, com o anúncio de investimentos e de vários projetos e iniciativas. Destaque para o reforço de cobertura de redes, o apoio tecnológico a instituições de saúde, as parcerias com a Academia através da Altice Labs e ainda a inauguração de novas cabines de leitura da Fundação Altice.

 

Investimento e qualidade de serviço

Mas há mais: este regresso ao território marca uma nova vaga de investimento em Portugal, em especial no que diz respeito ao reforço da expansão de fibra ótica de última geração, um projeto que a Altice Portugal tem levado a cabo em prol de um país mais equilibrado no acesso às oportunidades, não olhando à dimensão dos territórios.

Num investimento privado, autónomo e totalmente voluntário, uma dezena de municípios vão beneficiar do reforço das suas redes de fibra ótica e, em alguns casos, de rede móvel, em coberturas que em muitos casos superam os 90%. Abrantes, Cantanhede, Celorico da Beira, Constância, Covilhã, Figueira da Foz, Guarda, Mangualde, Pombal, Santa Maria da Feira  são os municípios visados nesta nova vaga de investimento da Altice Portugal.

Hoje, são já mais de 5,1 milhões de lares e empresas abrangidos pela infraestruturação de fibra ótica, num projeto que levará esta tecnologia às 5,3 milhões de casas e empresas portuguesas, tornando Portugal num dos primeiros países europeus com maior cobertura integral de fibra ótica.

 

Inovação

O eixo da inovação materializa-se na inauguração de mais um espaço colaborativo da Altice Labs, o laboratório AlticeLabs@ISEC, e ainda na celebração de um protocolo com a Universidade de Coimbra, para o desenvolvimento de projetos no âmbito de I&D. Estes espaços constituem uma nova plataforma colaborativa e um reforço da parceria entre a Altice Labs e a Academia, como já vem sendo tradição.

Abrem-se assim as portas de um novo centro de investigação, inovação e desenvolvimento tecnológico no Instituto de Engenharia de Coimbra, o AlticeLabs@ISEC, que marca o arranque de um projeto de cooperação entre as duas entidades com vista ao desenvolvimento de sistemas e soluções em cloud.

«É de uma importância extrema, porque normalmente fala-se da ligação das empresas às universidades e das universidades às empresas. E, neste caso, é uma concretização dessa ligação e que permitirá quer a estudantes quer aos próprios professores poderem trabalhar em áreas concretas da investigação, da inovação que o ISEC tem vindo a encetar ao longo destes últimos tempos», acrescentando que, «este laboratório vivo dentro do ISEC é também um estímulo para nós e estamos obviamente muito satisfeitos porque é um projeto incrível com uma empresa que não necessita de apresentações, uma empresa como a Altice, que é uma das maiores empresas do mundo. E portanto para nós é um orgulho, uma satisfação muito grande», defende Mário Velindro, presidente do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC).

Um projeto que representa um investimento de 120 mil euros, a Altice Labs une-se também ao Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra com vista à realização de ações de colaboração científica, tecnológica e de inovação, designadamente em Big Data & Analytics, Data Science e Artificial Intelligence and Cognitive Systems.

Cláudia Cavadas, vice-reitora da Universidade de Coimbra, não tem dúvidas: «Este tipo de parcerias são fundamentais para que a investigação que está a decorrer nos centros de investigação, neste caso da informática, consiga ter impacto na sociedade, ou seja, acho que é o passo óbvio para a investigação. Por um lado, porque torna a investigação mais relevante em termos de impacto, por outro, vai permitir a formação de mais estudantes de doutoramento, de mestrado, aumentando a capacidade formativa da universidade», diz. A responsável defende ainda que «a Universidade de Coimbra tem 1.800 investigadores, são 38 centros de investigação, em que a atuação da Altice poderá ter muito impacto».

 

Responsabilidade Social

No âmbito do seu pilar de responsabilidade social e dando resposta às atuais circunstâncias impostas pela covid-19, a Altice Portugal apresenta um programa que dará primazia a projetos de promoção de condições para melhor prestação de cuidados de saúde.

Assim, a empresa une-se uma vez mais ao seu parceiro Huawei Portugal colocando à disposição de 7 hospitais portugueses – Hospital de Santa Maria, Hospital de Faro, Centro Hospitalar de São João, Hospital Distrital de Santarém, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho – um conjunto de sistemas de videoconferência e tablets. A disponibilização destes equipamentos visa assegurar a tecnologia para potenciar a colaboração entre várias unidades de saúde portuguesas, nomeadamente no que concerne ao estudo de casos clínicos.

Para Carlos Santos, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra «é evidente que a qualidade destas plataformas é determinante para a adesão de todos a esta forma de comunicar».

Do lado do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho, também chegam elogios: «Numa altura em que o mundo mudou, que os comportamentos de facto estão muito diferentes e que começámos a dar uso efetivo a muitas ferramentas que já tínhamos, o donativo é de extrema importância porque nos vai permitir ter uma sala de videoconferência, que tenha qualidade, e com a qual vamos poder fazer estudos de casos clínicos com outros hospitais, reuniões com ARS, ACSS, com o Ministério da Saúde e acreditem que, numa altura que os nossos recursos são, acima de tudo, investidos naquilo que os nossos doentes e os nossos profissionais precisam, muitas vezes acabamos por não ter a capacidade para investir em recursos como estes», diz Paulo Filipe Diz, vogal financeiro do conselho de administração do centro hospitalar.

Ainda no que respeita ao eixo de responsabilidade social também as típicas cabines de leitura ganham mais um município na sua já extensa lista por todo o país.

 

Testemunhos