Donald Trump volta a utilizar música sem autorização e, desta vez, o Twitter apagou o vídeo

Não é a primeira vez que o Presidente dos Estados Unidos utiliza uma música sem autorização. Desta vez, foram os Linkin Park que pediram aos responsáveis pela rede social para apagarem um vídeo no qual Trump utilizava a música ‘In the end’.

Os Linkin Park 'destruíram' uma das publicações de Donald Trump, depois de este ter publicado um vídeo de campanha eleitoral no qual usava uma música da banda americana. Os membros da banda pediram aos responsáveis do Twitter que apagassem o vídeo por violação dos direitos de autor, já que o Presidente dos Estados Unidos não pediu autorização para usar a música 'In the End'.

Esta não é a primeira vez que Trump utiliza músicas sem a autorização devida. Há cerca de duas semanas, Neil Young escreveu uma carta aberta ao Presidente dos EUA, na qual lhe deixou um conselho, em vez de o processar, como outras bandas têm feito.

"Visto que está a trabalhar na resposta à covid-19 nos Estados Unidos, não irei processá-lo (como é de meu direito) para não o distrair do importante trabalho que tem em mãos, proteger e salvar vidas americanas", escreveu no seu blog, depois de explicar que já tinha pedido ao Presidente dos EUA para que não utilizasse as suas músicas. O músico sugeriou ainda a Trump passasse a utilizar nos seus comícios a música 'Looking for a Leader', tema editado em 2006 e que contém referências a Barack Obama e ao movimento Black Lives Matter.

Já no mês passado, os Rolling Stones ameaçaram processar Trump depois de este ter utilizado a música 'You can't always get what you want' num comício em Tulsa, no estado de Oklahoma, pela segunda vez, depois de o ter feito num comício em 2016.

“Esta pode ser a última vez que o Presidente Donald Trump utiliza canções dos Stones”, referia um comunicado da banda, citado pelo diário ‘Deadline’.

Também a família de Tom Petty avisou, em 2017, o Presidente de que não poderia utilizar a música 'I won't back down', depois de este o ter feito num comício.. A família do cantor, que morreu em 2017, defendeu que este nunca iria autorizar uma música que fosse usada numa "campanha de ódio".