Donas de canis em Santo Tirso identificadas por maus-tratos

Na segunda-feira, o ministro da Administração Interna determinou a abertura de um inquérito à atuação da GNR e da Proteção Civil no incêndio que atingiu dois canis ilegais em Santo Tirso.

A GNR, a partir do Núcleo de ProteçãoAmbiental (NPA) e do Posto Territorial de Valongo, identificou, esta terça-feira, duas mulheres por maus tratos a animais de companhia. A identificação aconteceu na sequência de uma denúncia de maus-tratos a animais de companhia, em Valongo.

Segundo um comunicado da GNR, "os militares da Guarda deslocaram-se a duas residências particulares, tendo juntamente com o veterinário municipal de Valongo, confirmado a existência de vários animais de companhia com evidências de maus-tratos".

Os militares libertaram 15 cães e 11 gatos, que foram, posteriormente, entregues a várias associações. As suspeitas, de 43 e 73 anos, foram identificadas e os factos remetidos ao Tribunal Judicial de Santo Tirso.

Em causa estão dois espaços – uma casa abandonada e a residência da proprietária dos canis em Santo Tirso, onde, neste fim de semana, morreram 54 animais. "No primeiro caso [casa abandonada], os animais estavam maltratados, com falta de alimentação e de água, uma cadela estava grávida, e existiam animais no meio de fezes. No segundo, na casa da senhora, não estavam maltratados, embora faltassem as vacinas e existisse sujidade", disse à agência Lusa o veterinário da câmara de Valongo.

Na segunda-feira, o ministro da Administração Interna determinou a abertura de um inquérito à atuação da GNR e da Proteção Civil no incêndio que atingiu dois canis ilegais em Santo Tirso.