19 freguesias vão deixar de estar em estado de calamidade

Eduardo Cabrita anunciou intenção no final da reunião entre Governo e autarcas. Deverão manter-se restrições na área metropolitana, com o encerramento do comércio às 20h e proibiçao do consumo de álcool na via pública. Limite de ajuntamentos passa a ser de 10 pessoas nas freguesias que até aqui tinham mais condicionamentos.

19 freguesias vão deixar de estar em estado de calamidade

O Ministro da Administração Interna admitiu esta tarde que o Governo deverá na próxima quinta-feira levantar o atual estado de calamidade que vigora em 19 freguesias dos concelhos de Sintra, Amadora, Odivelas, Oeiras e Lisboa, passando a vigorar as mesma medidas em toda a área metropolitana, que se manterá assim em estado de contingência. Deverão manter-se no entanto restrições na AML, nomeadamente o horário de encerramento do comércio e supermercados às 22h e proibição de consumo de álcool na via pública e os ajuntamentos até 10 pessoas – até aqui nas freguesias com mais casos os ajuntamentos estavam limitados a cinco pessoas.

No final da reunião entre Governo e autarcas, Eduardo Cabrita remeteu uma decisão final para o Conselho de Ministros, dando nota de uma evolução "claramente positiva" em todos os concelhos, indicando que há duas semanas os cinco concelhos da AML registavam uma média semanal de 350 a 400 novos casos, números que baixaram para 202 casos nos último 15 dias, tendo sido de 170 na última semana. Vão manter-se no terreno as equipas de intervenção multidisciplinar, que o ministro da Administração Interna considerou fundamental para garantir o isolamento. O coordenador do gabinete de crise para a covid-19 de Lisboa já tinha admitido ao SOL que havia condições para aliviar restrições, indicando que estas equipas multidisciplinares deverão manter-se nos concelhos com mais casos na AML mas passar também a abranger outros concelhos como Cascais e Oeiras. "Não há hoje razões para distinguir estes cinco municípios da restante área metropolitana de Lisboa, o que significa que as medidas devem ser aplicadas de forma intensiva e transversal a toda a área metropolitana"