A petrolífera Saudi Aramco registou um lucro de 23,2 mil milhões de dólares (cerca de 19,7 mil milhões de euros) no primeiro semestre deste ano, menos 50% do que em igual período do 2019, penalizado pela pandemia de covid-19.
"A turbulência associada à redução da procura e aos preços baixos do petróleo refletiram-se nos nossos resultados", explicou, em comunicado, o presidente executivo da petrolífera, Amin Nasser.
Em abril e maio, o preço do petróleo atingiu mínimos de duas décadas, ficando abaixo de 20 dólares (perto de 17 euros) por barril, o que se justifica com a diminuição da procura devido à covid-19.
Posteriormente, os preços avançaram para 44 dólares (37 euros) por barril, após os países produtores terem decidido cortar a produção.
Devido a este corte, a produção de petróleo saudita caiu, em junho, para 7,5 milhões de barris por dia, abaixo da média de 10 milhões de barris diários registada em 2019.
O lucro da Aramco foi também afetado pelas perdas registadas na Saudi Basic Industries, a petroquímica que a empresa saudita comprou recentemente.
Apesar do impacto nas contas, a gigante saudita vai distribuir 18,75 mil milhões de dólares (15,9 mil milhões de euros) em dividendos no segundo trimestre.
.