Cachorros quentes, cerveja e mulheres

Filho de um casal de emigrantes alemães, Babe Ruth passou a infância a andar à pancada até o encafuarem num reformatório

George Herman era um rapazinho que gostava de andar à pancada. Com seis anos de idade, já tinha encorpado o suficiente para se sair bem das múltiplas escaramuças que provocava na South Woodyear Street, em Baltimore. Juntamente com a irmã mais nova, Mamie, sobrevivera à mortandade que arrasou a ninhada de sete filhos de um casal de emigrantes alemães, George Herman Ruth e Katherine Schamberger.

Os pais tinham pouco tempo para perder com ambos, desleixo que os fez atravessar a infância falando apenas alemão e tornando-se estranhos dentro da própria cidade em que tinham nascido. Talvez isso explique, de certa forma, a agressividade de Ruth junior que não tardou a ser encafuado num reformatório: St. Mary’s Industrial School for Boys. Esperava-se que a medida contrariasse a sua natural indisciplina e tendência para as tranquibérnias.

O facto é que George Herman Ruth Sr. tinha mais do que fazer do que pôr travão às tropelias do garoto. Geria um saloon no 426 da West Camden Street, com um andar cimeiro para encontros de natureza mais íntima do que a ingestão de bebidas. Os professores não tardaram a concordar em uníssono que o miúdo era incorrigível.

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