A nossa melhor Seleção de sempre

Rio Ferdinand, o central fora de série que jogou com o capitão português no Manchester United, resumiu bem o feito de CR7: «Há jogadores, como eu, que não marcaram 100 golos em toda a carreira. Tu marcas mais de 100 golos pela tua Seleção. É uma loucura!».

Anthony Lopes; João Cancelo, Rúben Dias, Pepe e Raphael Guerreiro; João Moutinho, Danilo e Bruno Fernandes; João Félix, Cristiano Ronaldo e Bernardo Silva.

Estes foram os onze jogadores que alinharam de início no jogo da Seleção Nacional na Suécia, a contar para a Liga das Nações – competição que Portugal conquistou na sua primeira edição e que é assim uma espécie da Taça da Liga da Europa, menosprezada por quase todos, mas que ninguém desdenha ganhar.

No jogo anterior, com a vice-campeã do mundo Croácia, o onze titular tinha apenas uma alteração: Diogo Jota em vez de Cristiano Ronaldo, afastado por uma infeção num dedo de um pé.

Em ambos os casos, dos onze jogadores titulares, apenas três jogam no campeonato português (Pepe, Rúben Dias e Danilo) e a maioria alinha nas ligas mais competitivas da Europa – da vizinha Espanha a Inglaterra, da Alemanha a Itália ou a França.

É claro que é subjetivo, mas, para mim, trata-se da melhor Seleção portuguesa de sempre.

Tem, é verdade, o melhor jogador do mundo da atualidade – Cristiano Ronaldo continua num apuro de forma extraordinário apesar dos seus 35 anos, como o comprovam os dois golos marcados aos suecos, com que selou a ultrapassagem da barreira dos 100 golos marcados pela equipa das Quinas.

É um feito quase único porque só antes alcançado pelo iraniano Ali Daei – cujo recorde (109 golos pela equipa nacional do Irão) Cristiano Ronaldo há de bater mais dia menos dia.

Rio Ferdinand, o central fora de série que jogou com o capitão português no Manchester United, resumiu bem o feito de CR7: «Há jogadores, como eu, que não marcaram 100 golos em toda a carreira. Tu marcas mais de 100 golos pela tua Seleção. É uma loucura!».

O primeiro golo de Ronaldo na Seleção foi, pasme-se, há 16 anos, no jogo inaugural do Euro 2004, no estádio do Dragão, que Portugal perdeu (1-2) frente à Grécia. Tinha, na altura, 4 anos de idade o seu atual parceiro no ataque na equipa das Quinas, João Félix.

Leia o artigo na íntegra na edição impressa do SOL. Agora também pode receber o jornal em casa ou subscrever a nossa assinatura digital.