Turismo rejeita aumento do SMN

Francisco Calheiros defendeu ainda que se deve baixar o IRS, IRC e as tributações autónomas no próximo Orçamento do Estado.

O presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, garante que não há condições para atualizar o salário mínimo no próximo ano, tendo em conta a quebra na atividade da maioria das empresas provocada pela pandemia. “Estamos a falar de empresas fechadas, que estão com zero atividade. Não deve haver aumento neste momento”, disse em entrevista à Antena 1/Jornal de Negócios.

O presidente da entidade admite, ainda assim, que esse aumento poderá ser estudado no próximo ano, dependendo da evolução da atual crise económica. "Se a situação se alterar, por que não?", resume.

Na mesma entrevista considera que deve baixar-se o IRS, IRC e as tributações autónomas. "Temos de ser realistas. As empresas estão muito descapitalizadas, na maior parte", afirma.

Independentemente do que venha a constar do Orçamento, o presidente da CTP salienta que este é "um orçamento de ficção", já que deverá ter de ser analisado a cada mês, dada a instabilidade atual. Não fazemos ideia nenhuma de como é que a situação vai evoluir", aponta.