Dois casos positivos em jardim-de-infância em Matosinhos obriga mais de 20 crianças a cumprir quarentena

Dois irmãos, de 7 meses e 2 anos de idade, foram infetados depois de terem estado em contacto com o avô que estava infetado com o novo coronavírus. 

Vinte e seis crianças do jardim-de-infância do Lar do Comércio, no concelho de Matosinhos, encontram-se a cumprir um período de quarentena em casa depois de terem sido detetados dois casos de covid-19 na instituição. De acordo com um comunicado enviado às redações, as crianças – dois irmãos, de 7 meses e 2 anos de idade – foram infetadas depois de terem estado em contacto com o avô que estava infetado com o novo coronavírus. 

"Os irmãos terão sido infetados no fim de semana de 6 de setembro durante uma visita aos avós, em Viseu – que só posteriormente, a 10 de setembro, terão testado positivo. Sabendo do resultado do avô, a mãe das crianças retirou-as do equipamento infantil, logo no próprio dia 10 de setembro, a fim de serem também elas testadas. O resultado positivo foi do conhecimento da instituição, ontem, dia 13 de setembro, ao início da tarde", pode ler-se na nota da instituição enviada às redações.

Além das crianças, também as educadoras e auxiliares que estiveram em contacto com os irmãos infetados foram aconselhadas a cumprir um período de isolamento enquanto aguardam o resultado do teste de despiste ao novo coronavírus.  Apesar da situação, a creche e o jardim-de-infância continuam em funcionamento. As tres salas que foram frequentadas pelas crianças já foram desinfetadas, cumprindo assim com as normas estipuladas pela Direção-Geral da Saúde e retomarão em breve a atividade. 

O Lar do Comércio garante ainda que o delegado de Saúde de Matosinhos tem conhecimento de toda a situação. "Foram ativados todos os procedimentos e regras do Plano de Contingência da instituição e seguidas todas as recomendações da DGS", assegura o Lar. "Na impossibilidade de contactar o delegado de saúde de Matosinhos, a Linha Saúde 24 recomendou à direção que entrasse em contacto com todos os encarregados de educação com a indicação explícita e urgente de que todos deveriam contactar a linha de saúde 800 24 24 24", apela ainda a instituição.