António Costa e Fernando Medina retirados da comissão de honra de Luís Filipe Vieira

Todos os titulares de cargos públicos foram retirados da lista de nomes da comissão de honra da candidatura do atual presidente do Benfica.

António Costa e Fernando Medina retirados da comissão de honra de Luís Filipe Vieira

Luís Filipe Vieira retirou os nomes de António Costa, de Fernando Medina e de todos os titulares de cargos públicos da comissão de honra da sua candidatura à presidência do clube.

"Tomei a iniciativa de retirar da minha comissão de honra todos os titulares de cargos públicos, sejam autarcas, deputados ou membros do Governo. É triste que, 46 anos depois do 25 de abril, se tenha de censurar quem livremente decidiu manifestar-me o seu apoio, mas o populismo e a demagogia dos dias de hoje obrigam-me a fazê-lo de forma a terminar com uma polémica injustificada e profundamente hipócrita", lê-se no comunicado assinado pelo presidente dos encarnados.

 “Depois de assistir nos últimos dias a uma das campanhas mais hipócritas e demagógicas de que tenho memória, entendo ter chegado o momento de reagir. Vivemos tempos em que a justiça passou a ser feita no Facebook, nas redes sociais e nos media. Tempos em que os juízes foram substituídos por jornalistas e comentadores que, num registo de excessos, sem conhecimento dos factos, mas com a cumplicidade de quem os vai parcialmente alimentando com o único objetivo de contaminar a perceção pública, vão minando o espaço mediático”, começou por escrever o presidente do Benfica, num longo texto repleto de críticas aos media.

“Nos últimos quatro dias, António Costa, Fernando Medina e muitos outros foram atacados de forma incompreensível e torpe, não pelo apoio que enquanto sócios do Sport Lisboa e Benfica entenderam dar-me, como já o tinham feito em 2012 e 2016 sem que se tenha assistido a qualquer tipo de alarido, mas, precisamente, pela perceção pública que, de forma concertada, os media foram ‘construindo’, deturpando e usando como catalisador de uma campanha populista de difamação”, lê-se no mesmo comunicado.