Sindicato alerta para a “escassez” de médicos nas urgências

O Sindicato dos Médicos da Zona Sul afirma que há uma “rutura iminente” dos serviços médicos na Grande Lisboa. Hospital de São José é um dos piores casos.

O Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) mostra-se preocupado com a falta de médicos nos serviços de urgência. Segundo um comunicado daquela estrutura sindical, o exemplo mais grave é o Hospital de São José, onde por vezes há apenas um profissional para 70 ou 80 doentes. E muitas vezes são "médicos sem especialidade, contratados a recibos verdes, para prestar cuidados de saúde a doentes triados para observação pela especialidade de Medicina Interna", lê-se no mesmo documento.

O SMZS acusa o Governo de colocar em causa "a saúde dos doentes e o desempenho profissional dos médicos”. A "escassez de recursos médicos, em alguns centros hospitalares da área de Lisboa e Vale do Tejo, é tão marcante que os serviços de urgência da Grande Lisboa não conseguem garantir a presença de equipas com elementos em número e diferenciação adequadas", acrescenta o sindicato.

"Os próximos meses serão determinantes para avaliar a capacidade do SNS em dar resposta ao Outono/Inverno”, sublinha o sindicato, exigindo uma ação rápida por parte do Governo.