Adiado julgamento sobre reconstrução de casas de Pedrógão Grande

O julgamento deve acontecer em meados de outubro. Estão acusadas 28 pessoas por crimes como burla qualificada e falsificação de documentos.

Ficaram por reconstruir muitas casas que arderam no incêndio de Pedrógrão Grande de 17 de junho de 2017. O julgamento dos responsáveis pelas obras que deveriam ter acontecido e não aconteceram até agora estava marcado para esta sexta-feira de manhã, mas foi adiado para meados de outubro, segundo a RTP.

 Entre os 28 arguidos está o presidente da Câmara de Pedrógão Grande, Valdemar Alves, e o ex-vereador Bruno Gomes. As acusações incidem sobre tudo sobre os crimes de falsificação de documentos e burla qualificada, na utilização do dinheiro de fundos públicos e donativos para recuperar as casas destruídas.

Devido à pandemia e ao número elevado de arguidos, o julgamento deveria decorrer no auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Leiria, ficando assim agendado para meados de outubro, segundo a RTP.

O incêndio de Pedrógão grande fez 66 mortos e 253 feridos. Ficaram destruídas mais de 500 casas – mais de uma centena estavam devolutas, cerca de 200 eram de segunda habitação e 261 eram casas de residências permanente.