"A opção por máscaras comunitárias (certificadas) deve ser incentivada, não apenas para evitar a escassez de máscaras cirúrgicas nas unidades prestadoras de cuidados de saúde, mas também em nome da sustentabilidade ambiental", lê-se ainda no documento, que apresenta as linhas gerais para a resposta à covid-19, outras infeções respiratórias e demais doenças nos próximos meses.
Nestes locais, o objetivo do Ministério da Saúde é que seja reforçada a disponibilidade de testes, para reduzir as deslocações de pessoas com sintomas. " ara reduzir as deslocações das pessoas com suspeita ou confirmação de COVID-19 entre as unidades de saúde, estão em implementação medidas para dotar as ADR com pontos de colheita de amostras adequadas para a realização de testes laboratoriais", refere o documento.
O plano prevê duas fases de resposta, sendo que a segunda será ativada caso a evolução da epidemia coloque o sistema de saúde sob pressão. Nessa altura, o plano prevê para que o SNS24 possa prescrever o teste. Ao nível da organização dos serviços, prevê-se que fora das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, os hospitais continuem todos a dar resposta a doentes com covid-19 e sem covid-19, nomeadamente em termos de cuidados intensivos. Já em Lisboa e no Porto serão definidos "hospitais covid-free" onde continuará a ser dada resposta aos doentes com outras patologias.
O documento adianta que vai também ser definida uma estratégia para estratificar e destinar os vários tipos de testes laboratoriais para SARSCoV-2, de acordo com a sua finalidade.