Testes rápidos poderão ser usados em “circunstâncias específicas” como surtos em lares e escolas

 Governo reúne-se com Cruz Vermelha amanhã.

Secretário de Estado Adjunto e da Saúde disse esta segunda-feira que a menor sensibilidade dos testes rápidos de antigéneo da covid-19, que a Cruz Vermelha já se mostrou disponível para oferecer ao Estado, é uma condicionante, mas admitiu que poderão ser usados num cenário de escassez de recursos, em função da evolução epidemiológica e em "circunstâncias específicas" como perante surtos em lares ou escolas.

“Num contexto de escassez de recursos, de evolução epidemiológica e circunstâncias específicas, como surtos em lares ou escolas, poderão ser uma mais-valia pois permitem com rapidez detetar indivíduos com doença ativa”, disse Lacerda Sales, sublinhando no entanto que têm sido suscitadas algumas questões como a necessidade de confirmar resultados negativos com testes moleculares, os testes que têm sido usados até aqui em Portugal.

Esta tarde irá decorrer uma reunião entre peritos da DGS, Infarmed e Instituto Nacional de Saúde (INSA) sobre a fiabilidade dos testes disponíveis no mercado. Para a amanhã está marcada uma reunião com a Cruz Vermelha Portuguesa, adiantou Lacerda Sales.