Seis meses depois, Taj Mahal voltou a abrir ao público

Reabertura é marcada por novas regras. Apenas serão permitidos 5 mil visitantes por dia

O Taj Mahal, o monumento mais visitado na Índia, reabriu ontem, seis meses depois de ter sido encerrado por causa da pandemia, com novas regras de funcionamento.

“Tomámos todas as medidas de segurança”, disse Vasant Swarnkar, do Serviço Arqueológico da Índia, que supervisiona o monumento. “Queremos enviar a mensagem de que a situação não está assim tão má e que, caso sigamos as instruções de segurança, estaremos seguros”.

Graças a estas novas regras, apenas cinco mil visitantes serão admitidos por dia – um quarto do número habitual –, informaram as autoridades, os bilhetes só podem ser adquiridos online e os visitantes estão proibidos de tocar nas paredes de mármore branco.

“Estão a ser marcados circuitos, as máscaras vão ser obrigatórias e ninguém pode entrar sem antes ter a sua temperatura analisada”, disse Swarnkar.

No entanto, existem exceções às regras. Os visitantes podem tirar as máscaras para tirarem fotos. Contudo, se demorarem muito tempo a voltarem a colocar o equipamento de segurança após a foto ser tirada, serão abordados por um segurança (que estará a usar material de segurança como máscara, viseira e luvas). Os famosos bancos onde os visitantes costumam tirar fotos estarão forrados com plástico de forma a ser mais fácil limpá-los após cada fotografia.

O Taj Mahal é um monumento construído no séc. xvii, no norte da Índia, em Agra, 200 quilómetros a sul de Nova Deli. Foi erigido em homenagem à segunda mulher do imperador Shah Janan, a princesa Mumtaz Mahal, que morreu em 1631, e estava encerrado ao público desde 17 de março.

A sua reabertura devia ter acontecido no início de julho, mas foi adiada pelo Ministério da Cultura indiano devido ao aumento de casos no país, e coincide com uma altura em que o Governo indiano está gradualmente a abrandar as regras instauradas para combater a pandemia. Apesar de ser o segundo país no mundo com mais casos de infeção, apenas superado pelos Estados Unidos, a Índia levantou restrições aos voos domésticos e à circulação de comboios ou à reabertura de mercados e restaurantes.

Com uma população de 1,3 mil milhões de pessoas, a Índia totaliza mais de 5,4 milhões de contágios desde o início da pandemia.