Salário mínimo europeu cria concorrência mais justa

O comissário luxemburguês disse também que “vivemos um período de modernização das nossas economias em que a produtividade é decisiva e não são os salários baixos que devem estar no centro da concorrência”.

O comissário europeu do Emprego, Nicolas Schmit, defendeu que a ideia de um salário mínimo europeu é decisiva para uma concorrência justa na Europa, que “não pode” basear-se no ‘dumping’ salarial e nos salários baixos.

Uma medida que, de acordo com o responsável, “é boa para as pessoas, porque os salários mínimos devem permitir ter uma vida decente, mas também é algo que temos de fazer por uma concorrência justa na Europa. Não podemos basear a concorrência no ‘dumping’ salarial e em baixos salários. Não é o caminho certo”, disse Nicolas Schmit à Lusa.

O comissário luxemburguês disse também que “vivemos um período de modernização das nossas economias em que a produtividade é decisiva e não são os salários baixos que devem estar no centro da concorrência, são as competências, o investimento em tecnologia, em conhecimento e em produtividade”.

Questionado sobre o salário mínimo em Portugal, o comissário apontou que ele tem sido e vai continuar a ser aumentado e que “há países na Europa com salários mínimos muito mais baixos”, insistindo na necessidade de convergência e de “aceleração dessa convergência” na UE.