Líder do CDS acredita que Portas podia vencer Câmara de Lisboa nas autárquicas

“Creio que o CDS e o PSD, unindo-se em torno deste candidato, poderiam efetivamente vencer a Câmara de Lisboa ao PS”, disse Francisco Rodrigues dos Santos.

Líder do CDS acredita que Portas podia vencer Câmara de Lisboa nas autárquicas

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, defende que se Paulo Portas encabeçasse uma coligação CDS/PSD nas eleições autárquicas para Lisboa seria capaz de ‘tirar’ a câmara aos socialistas.

"No caso de Paulo Portas, creio que a sua capacidade política, o seu talento e o seu rasgo são mais do que consensuais e reconhecidos em Portugal, pelo que eu creio que o CDS e o PSD, unindo-se em torno deste candidato, poderiam efetivamente vencer a Câmara de Lisboa ao PS, desde que – a resposta pertence ao próprio – Paulo Portas esteja disponível para este desafio e o PSD assim também compreenda que em torno deste nome estamos em condições de formar uma aliança eleitoral", disse Francisco Rodrigues dos Santos, à margem de uma visita à Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

"Eu espero, no futuro, ter oportunidade de discutir com o doutor Rui Rio esta e outras possibilidades com vista às eleições autárquicas, dado que o CDS elegeu o PSD como o parceiro preferencial e acredita que, com este partido que é um coligacionista por natureza com o CDS, possa elaborar esta frente de centro-direita que é importante para derrotar a esquerda no maior número de câmaras possível", adiantou.

O líder do CDS admitiu também que acreditava que tais conversas poderiam ser tidas em breve, mas recusou responder se já teria falado com o antigo líder dos centristas.

"A única coisa que eu posso dizer é que fico muito satisfeito, na qualidade de presidente do CDS, de verificar que os nomes mais sonantes e com mais capacidade para derrotar a esquerda em Lisboa são nomes provindos do CDS", afirmou.

Sublinhe-se que o jornal Público avançou, esta sexta-feira, que o antigo vice-primeiro-ministro foi abordado indiretamente, no início do verão, para ser candidato à Câmara de Lisboa, e que não terá rejeitado a hipótese.