Sindicato reúne com trabalhadores dos bancos Montepio e Santander

Em causa está levado a cabo por programas de rescisões por mútuo acordo.

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) irá reunir na próxima semana com os trabalhadores dos bancos Montepio e Santander sobre o programa de Rescisões por Mútuo Acordo (RMA) das duas instituições, com vista a informar e esclarecer os bancários sobre os seus direitos e os efeitos das propostas apresentadas.

"O primeiro plenário dirigido aos trabalhadores do Banco Montepio irá decorrer no dia  20 de outubro, com sessões às 17h e às 18h30. No dia 21 de outubro, também às 17h e às 18h30, o SNQTB irá reunir com os trabalhadores do Banco Santander. Os dois plenários irão realizar-se online, mediante inscrição, e contarão com a presença do presidente do SNQTB, Paulo Gonçalves Marcos", refere, em comunicado.

“Temos acompanhado de perto, e com muita apreensão, os programas de rescisões por mútuo acordo que se encontram a decorrer no Montepio e Santander. Desta forma, tomámos a iniciativa de realizar dois plenários para esclarecer todas as dúvidas que os bancários poderão ter em relação a estas rescisões e que serão certamente úteis para tomar decisões vindouras nestas áreas. Apelamos desde já aos bancários que recorram ao Sindicato para conseguirem clarificarem todas as questões,” refere.

As reuniões com os bancários realizam-se após o anúncio dos programas de RMA, tendo sido o mais recente o Banco Santander, com a apresentação de propostas aos trabalhadores, um procedimento massificado que não se coaduna com a atuação e apresentação de lucros pela sua atividade em Portugal.  

“Este é mais um processo sobre o qual estamos vigilantes. Estaremos, mais uma vez, muito atentos ao cumprimento da Lei e do Acordo Coletivo do setor bancário. Os trabalhadores não são obrigados a aceitar qualquer proposta e devem lutar pelos seus direitos, não devendo aceitar pressões ou ameaças”, conclui o presidente do SNQTB.

 

 

 

 

O SNQTB apela aos bancários para se informarem antes de tomar qualquer decisão sobre as propostas que lhes estão a ser apresentadas e recorda que continuará a lutar pelos direitos dos trabalhadores, não consentindo qualquer tipo de pressão por parte dos bancos e, se necessário, atuará junto das entidades legais e competentes para defesa dos interesses dos seus associados.