Houve mais cyberbullying durante a pandemia

A Escola Segura começou há um ano o projeto “Escola Sem Bullying, Escola Sem Violência” 

Os ministros da Administração Interna e da Educação estiveram esta terça-feira na Escola Secundária do Entroncamento, em Santarém, numa sessão para assinalar o Dia Mundial de Combate ao Bullying na Escola, onde aproveitaram para realçar o papel das forças de segurança para erradicar o cyberbullying, que “cresceu durante os tempos de pandemia e é hoje uma prioridade de ação do programa Escola Segura”.

“Quisemos estar aqui a dizer que a violência não é aceitável nas nossas escolas e que a Escola Segura, um dos parceiros do nosso sistema educativo, é também um companheiro para lutarmos todos os dias contra a violência e contra o bullying”, disse Tiago Brandão Rodrigues, no fim de uma sessão onde entregou um certificado de participação no projeto “Escola Sem Bullying, Escola Sem Violência” de que fazem parte 52 agrupamentos por todo o país.

O projeto “Escola Sem Bullying, Escola Sem Violência” começou há um ano e através de várias formações que incluem toda a comunidade escolar pretende-se que, desta forma, a monitorização e intervenção em casos de bullying seja mais eficaz.

Nesta sessão, os estudantes do 7.º e do 10.º anos da Escola Secundária do Entroncamento apresentaram a ideia que têm em curso, no âmbito do Erasmus +, com escolas da Grécia, Turquia e Polónia. Eduardo Cabrita afirmou que esta escola representa “um magnifico exemplo” pela forma como participou no projeto ao colaborar com instituições de outros países.

O ministro considera que a parceria entre o ministério da Administração Interna e da Educação “tem dado frutos” numa “batalha permanente pela tolerância, por uma sociedade cosmopolita, por uma sociedade cada vez mais igualitária”.

“É nestas idades que temos de afirmar os valores que consideramos basilares de uma sociedade democrática, de um país que se orgulha de ser tolerante, inclusivo”, acrescentou.

O Agrupamento de Escolas do Entroncamento integrou os alunos do 4º ao 12º anos no projeto numa parceria da PSP com a Escola Segura e a Unidade de Cuidados na Comunidade.

O Plano Nacional de Combate ao Bullying e ao Cyberbullying passou a ter também a colaboração de instituições de ensino superior, que vão aumentar a formação disponível para professores, direções das escolas e assistentes operacionais e técnicos, explicou Tiago Brandão Rodrigues.