Beneficiários de prestações de desemprego aumentam 37% em setembro

As estatísticas mensais da Segurança Social indicam ainda que este número cresceu 2,6%, em comparação com o mês anterior de agosto.

O número de beneficiários de prestações de desemprego aumentou em 37,2% em setembro face ao mesmo mês do ano passado, para 230 303 pessoas, revelam as estatísticas mensais da Segurança Social. Os dados indicam que este número cresceu 2,6% em comparação com o mês anterior de agosto.

De acordo com este relatório, que não integram as prorrogações das prestações de desemprego aprovadas para responder à crise causada pela covid-19, o número de beneficiários do subsídio de desemprego subiu 39,5% em termos homólogos e 2,1% face a agosto, chegando a 197 398 pessoas.

Já o subsídio social de desemprego inicial (atribuído a quem não reúna as condições para receber o subsídio de desemprego) abrangeu 10 700 pessoas, um crescimento de 92,4% comparando com o mês homólogo e uma descida de 1,7% em relação ao mês anterior.

Por sua vez, o número de desempregados com subsídio social de desemprego subsequente (atribuído a quem já esgotou o subsídio de desemprego) foi de 21 597, o que representou aumentos de 8,2% e de 10,2% em termos homólogos e em cadeia, respetivamente.

“Por idades e comparando com setembro de 2019, continuam a registar-se acréscimos das prestações processadas em todos os grupos etários, sobressaindo os grupos mais jovens: o grupo de 24 ou menos anos (144,7%), entre os 25 e os 34 anos (78,0%), entre os 35 e os 44 anos (35,6%), e entre os 45 e os 54 anos (28,8%)”, lê-se na síntese elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

De acordo com os dados divulgados na terça-feira pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), o número de desempregados inscritos aumentou 36,1% em setembro em termos homólogos e 0,2% face a agosto, para 410.174.

Os dados publicados pela Segurança Social mostram ainda um aumento em setembro nos subsídios por doença, de 19,3% face ao período homólogo e de 4,8% em relação a agosto, para 175.002 prestações. “Tal como nos meses anteriores, estes totais englobam, além das baixas por contágio pelo novo coronavírus, o subsídio por isolamento profilático, agrupado com o subsídio por tuberculose”, explica o GEP.

Quanto às pensões de velhice verificou-se um aumento de 22 126 em termos homólogos e de 1002 face a agosto, para um total de 2 065 140 pensões de velhice. Já as pensões de invalidez caíram em setembro em 2,1% face ao período homólogo e 0,9% comparando com agosto, para 180 618.

Foram ainda contabilizadas 712 565 pensões de sobrevivência, um aumento homólogo de 0,3% e uma descida em cadeia de 0,8%.